PRESENÇA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CONHECENDO UM POUCO SOBRE AS ORIENTAÇÕES DO
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
O RCN cita algumas práticas dos docentes que
ao invés de ajudar a criança a construir seus saberes, colabora para uma
educação mecânica
e estereotipada,
reforçando a imitação, deixando de lado a criação. Alguns exemplos:
•Música
para formação de hábitos, atitudes e comportamentos;
•Datas
comemorativas;
•Memorização
de conteúdos;
•Bandinha
de material inadequado a qual produz qualidade sonora deficiente;
•Usar
a bandinha somente para o desenvolvimento motor, da audição e do domínio
rítmico.
“Nesses
casos a música é tratada como um produto pronto, que se aprende a reproduzir e
não uma linguagem que se constrói.”
O QUE EVITAR?
•Atividades
que estimulem somente a imitação gestual mecânica e estereotipada fazendo com
que a criança siga apenas um modelo pré-estabelecido.
•Escolher
letras muito complexas, exigindo muita atenção para a interpretação e
comprometendo a realização musical.
•Escolher
músicas que não exijam muito esforço vocal.
•Excesso
de gesto marcado pelo professor, onde a criança para de cantar para
realizá-los, contrariando a integração entre a expressão musical e corporal.
•Textos
de difícil compreensão.
•Exercícios
com instruções: (imitar um gato no som agudo e cachorro no grave).
•Música
de pano de fundo durante outras atividades impedindo que a valorização do
silêncio aconteça.
•Limitar
o contato das crianças com repertório dito “infantil”, sendo esse muitas vezes
estereotipado e inadequado.
"Quanto mais pensarmos sobre a prática docente, mais estaremos deixando para trás uma prática espontaneísta" Silmara Farias
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