domingo, 19 de maio de 2013

MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL-parte 2


 Licença Creative Commons            PRESENÇA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
                              CONHECENDO UM POUCO SOBRE AS ORIENTAÇÕES DO
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

 O  RCN cita algumas práticas dos docentes que ao invés de ajudar a criança a construir seus saberes, colabora para uma educação mecânica e estereotipada, reforçando a imitação, deixando de lado a criação. Alguns exemplos:
Música para formação de hábitos, atitudes e comportamentos;
Datas comemorativas;
Memorização de conteúdos;
Bandinha de material inadequado a qual produz qualidade sonora deficiente;
Usar a bandinha somente para o desenvolvimento motor, da audição e do domínio rítmico.
  “Nesses casos a música é tratada como um produto pronto, que se aprende a reproduzir e não uma linguagem que se constrói.”

O QUE EVITAR?
Atividades que estimulem somente a imitação gestual mecânica e estereotipada fazendo com que a criança siga apenas um modelo pré-estabelecido.
Escolher letras muito complexas, exigindo muita atenção para a interpretação e comprometendo a realização musical.
Escolher músicas que não exijam muito esforço vocal.
Excesso de gesto marcado pelo professor, onde a criança para de cantar para realizá-los, contrariando a integração entre a expressão musical e corporal.
Textos de difícil compreensão.
Exercícios com instruções: (imitar um gato no som agudo e cachorro no grave).
Música de pano de fundo durante outras atividades impedindo que a valorização do silêncio aconteça.
Limitar o contato das crianças com repertório dito “infantil”, sendo esse muitas vezes estereotipado e inadequado.

"Quanto mais pensarmos sobre a prática docente, mais estaremos deixando para trás uma prática espontaneísta"  Silmara Farias

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